segunda-feira, 25 de março de 2013

PROJETO DE RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO IGARAPÉ LAPICHINHA

Área de proteção ambiental visa recuperar o principal igarapé na área urbana do município

 
Ação de demarcação da área proposta a criação da Área de Proteção Ambiental APA do Lapichinha, categoria de Unidade de Conservação da Natureza de uso sustentável (SNUC Lei 9.985/2000).  
 
 
Acreditamos que preservando este pequeno fragmento florestal além de estarmos preservando uma área verde na sede do município, estamos preservando os mananciais de abastecimento de água do município. Acreditamos ainda ser possivel sua recuperação, como a maioria dos igarapés do município: basta apenas algumas ações de conscientização e de preservação. Vamos preservar nossos igarapés para as presentes e futuras gerações.



Texto e fotografia por Evandro Barros, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Ourém.

Meus comentários:
Parabéns pela iniciativa secretário e equipe. Tomei muito banho no igarapé da Lapichinha no caminho ao colégio Padre Angelo Moretti. Foi totalmente assoreado na rua do colégio devido há ocupação ilegal e irregular da área – triste. Atitudes de preservação da fonte que ainda existe é de fundamental importância para a garantia de fornecimento de água à gerações futuras de Ourém. Como muitos dizem, Ourém é a terra do já teve. Imagine Ourém sem os seus muitos igarapés - a natureza cobra seu preço. A preservação dessa riqueza dependerá de atitudes como esta dos gestores locais, e principalmente do apoio e atitudes conservacionistas da população rural e urbana.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Terra, Planeta Água

22 de MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Com a água, você: 
Toma banho, lava roupas, se refresca, mata a sede, respira ar puro, produz a energia de que precisa, produz a gasolina do seu carro, a calça jeans que você usa e o computador em que você trabalha. É nela que os seres humanos são gerados; com ela os jardins ficam mais floridos, as sementes germinam e, com isso, o alimento chega à sua mesa.
O que mais precisamos dizer para que você preserve a água do nosso planeta?

 
 
 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Entrevistas

Darei duas entrevistas nas rádios do estado amanhã (09/03) para falar de projetos de conservação ambiental e desenvolvimento rural no estado. Aos que possa interessar, ver detalhes abaixo:

1 - Jornal da Manhã (gravado), jornalista Alexandre Lins; sábados das 7:00 hs as 8:00 hs da manhã;

 2 - Liberal, Programa Liberal CBN Rural (no estúdio ao vivo), sábado (09/03), às 9h30.

 Comentário: Programa CBN Rural, que, como o nome indica, se dirige às pessoas que trabalham com agropecuária, no Estado do Pará. O tema da entrevista foi o projeto Cacau Mais Sustentável em São Felix do Xingu. Ouça a entrevista clicando aqui. Se não funcionar, abra o Google Chrome e copie o seguinte link: http://www.oliberalcbn.com.br/internas.asp?id=4793

quarta-feira, 6 de março de 2013

TNC e Cargill lançam projeto Cacau Mais Sustentável em São Félix do Xingu

Uma doce forma de proteger o meio ambiente e gerar renda para pequenos produtores na Amazônia

Projeto promoverá a recuperação de áreas degradadas no Estado

A organização ambiental The Nature Conservancy (TNC), a empresa Cargill, o Ministério da Agricultura (por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC) e a Cooperativa Alternativa de Pequenos Produtores Rurais e Urbanos de São Félix do Xingu (CAPPRU) lançaram, neste sábado (02/03), o projeto Cacau Mais Sustentável, em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará.

O projeto Cacau Mais Sustentável, que tem o apoio da Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu e da Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar do Alto Xingu (Adafax), tem como objetivo promover a produção do cacau como atividade de apoio aos processos de regularização ambiental de imóveis rurais na microrregião de São Félix do Xingu, no Pará. O projeto contém ações que incentivarão a recuperação de áreas degradadas de forma economicamente rentável, estimulando assim o cumprimento da legislação ambiental pelos pequenos produtores. A meta inicial é trabalhar, diretamente, com 100 produtores, na implementação de até mil novos hectares da cultura do cacau.

De acordo com Carlos Valério Gomes, gerente do projeto Cacau Mais Sustentável pela TNC, a iniciativa criará uma alternativa ao pequeno produtor, para que ele faça a adequação de sua propriedade sem deixar de aproveitar o potencial econômico de suas terras, em uma região que reúne boas condições para a expansão do cacau. “O cacau será plantado em áreas degradadas e permitirá ao pequeno produtor aliar a melhoria de renda à regularização e adequação ambiental do seu imóvel rural”, ele afirma.

Para a Cargill, o projeto é de extrema importância para o desenvolvimento da produção cacaueira no Pará porque contempla ações de incentivo à recuperação de áreas degradadas de forma economicamente rentável e estimula o cumprimento da legislação ambiental pelos pequenos produtores. “Nós estamos confiantes que o projeto será bem-sucedido, tanto da perspectiva econômica quanto ambiental. O potencial oferecido pelo cacau no estado do Pará é muito grande”, afirma Rodrigo Melo, gerente de originação de cacau da Cargill.

Segundo a CEPLAC, o alto potencial da região para o cultivo de cacau se deve, entre outros fatores, à riqueza dos solos nesta área. Os especialistas avaliam ainda que a região dispõe de recursos naturais adequados à integração entre florestas e cultivos agrícolas e, por isso, oferece boas condições para o aproveitamento de terras degradadas.

Crescimento e conservação

A CEPLAC, órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, apoiará a iniciativa com a instalação de duas unidades de referência tecnológicas, além do fornecimento de conhecimento técnico e das sementes para o plantio.

Já a CAPPRU vai contribuir com mobilização e informação dos produtores de cacau. A cooperativa também terá o papel de integrar o conhecimento tradicional do produtor com a assessoria científica trazida por Ceplac, TNC e Cargill.

Até julho deste ano, serão realizadas as análises de solo para determinar as melhores áreas para o cultivo. “A partir disto, serão distribuídas as sementes para criação de mudas, o sombreamento com bananeiras e outras essências florestais”, explica Carlos Valério Gomes. O plantio terá início em 2014.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações da TNC para estimular uma economia mais sustentável em São Félix do Xingu, uma das fronteiras agrícolas mais aceleradas da Amazônia. Além de produtores rurais, a TNC trabalha com povos indígenas, governos locais e sindicatos da região, para garantir que a comunidade possa buscar avanços econômicos sem danos ao meio ambiente.